O Parque Tecnológico Itaipu se prepara para fazer a primeira grande entrega do ano para sua mantenedora, a Itaipu Binacional. Através do Laboratório de Automação e Simulação de Sistemas Elétricos (LASSE), o PTI desenvolveu placas de circuito impresso para serem instaladas em equipamentos denominados Circuit Breaker Sentinel (CBS), que realizam a coleta dos dados de funcionamento dos disjuntores de uma subestação da usina.
As 60 placas foram uma demanda direta de Itaipu para substituir as atuais, que já são consideradas obsoletas e limitadas com relação a capacidade de transmissão de dados. A funcionalidade dos novos dispositivos é de agrupar os dados coletados pelo CBS e enviá-los a uma plataforma de monitoramento. O trabalho foi desenvolvido durante dois anos e envolveu atividades no desenvolvimento de hardware e software.
Durante todo esse período de prototipação, passou por diversas melhorias e conta com uma unidade em testes na Itaipu desde setembro de 2018. Hoje, na fase de montagem e validação, todas as placas estão sendo testadas e validadas através de uma bancada de testes automatizada, trazendo mais confiabilidade nos resultados e proporcionando maior agilidade ao processo.
“O PTI cumpre, novamente, uma das suas principais funções, no sentido de ser um braço Tecnológico e de inovação para a Itaipu Binacional. Desta forma ampliamos a nossa expertise e proporcionamos custos evitados para a usina”, avalia o diretor do Parque Tecnológico Itaipu, Jorge Augusto Callado Afonso.
Outra razão de o PTI ter sido procurado é que as placas originais pararam de ser produzidas pelo fabricante, o que dificulta a obtenção de peças de reposição. Dessa forma, é mais uma tecnologia que Itaipu deixa de importar para utilizar algo desenvolvido em Foz do Iguaçu.
Em razão da quantidade de placas, a entrega será feita em duas partes, sendo a primeira no início de fevereiro e a segunda, em março.