O funcionamento das repartições públicas será mantido em seis horas diárias (8h às 14 horas) até o dia 1º de março. A exceção será para os serviços considerados essenciais, como saúde, segurança pública, coleta de lixo, turismo e assistência social. Durante o mês de janeiro, a jornada de trabalho também foi de seis horas.
De acordo com o Prefeito Chico Brasileiro, a medida visa manter o equilíbrio econômico e financeiro das contas públicas. “A queda de quase 30% na arrecadação do ICMS e o aumento expressivo no consumo de energia nos levaram a tomar algumas medidas de prevenção, entre elas, o de manter o expediente reduzido, de oito para seis horas diárias”, explica.
Em janeiro de 2018 o município arrecadou R$ 20,6 milhões com o ICMS. No início deste ano, o repasse foi de R$ 14,7 milhões, quase 30% a menos. O município recebe esse imposto através do Índice de Participação dos Municípios, do Governo do Estado.
O aumento no consumo de energia na cidade, praticamente o dobro de toda a região Oeste, é outro fator preocupante. De acordo com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), Foz do Iguaçu foi à cidade que apresentou o maior consumo de energia neste início de ano – 5,18%, enquanto a média do Paraná foi de 2,4%. As regiões Norte e Noroeste apresentaram crescimento de 2,5%, a Centro-Sul 2,3% e a Região Leste, de 1,9%.