Quem consome azeite argentino Valle Viejo, precisa ler esta nota

PF e RF desencadeiam a Operação “Vale Velho” contra a comercialização do azeite de rótulo Valle Viejo, cuja importação e comercialização é proibida pela Anvisa, devido à baixa qualidade

Operação contra o azeite argentino na região da Ponte da Amizade. Foto: PF/divulgação

Na manhã desta quinta-feira (27/06), a Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou a operação Vale Velho. Trata-se de uma ação ostensiva dos órgãos públicos com a finalidade de combater o contrabando na região da tríplice fronteira do Brasil, Argentina e Paraguai.

A operação busca reprimir os crimes de contrabando de gêneros alimentícios, porque essas mercadorias não passam por controle de qualidade e descumprem as exigências e especificações técnicas. Portanto, não tem garantia de qualidade dos insumos utilizados na linha de produção, no transporte e na estocagem desses alimentos. Haja vista, produtos encontrados em outras operações, em que se identificou falhas sanitárias e má acondicionamento desses alimentos, causando prejuízo a saúde pública.

O foco principal e que nomeia a Operação “Vale Velho” é a comercialização irregular do azeite de rótulo Valle Viejo, cuja importação e comercialização é proibida pela Anvisa, pois, após passar por perícias, constatou-se sua baixa qualidade. Vale ressaltar, não há mais a fabricação da marca do azeite encontrado no local, de acordo com os representantes legais e detentores da distribuição da marca houve a descontinuação de sua produção. Portanto, não há nenhum exemplar original da marca constante no rótulo.

Com isso, a proibição de comercialização deste produto no Brasil se deve às adulterações encontradas em todas as amostras do azeite periciadas, a substância alimentícia em questão é uma mescla de óleos vegetais (soja, girassol ou canola), com reduzido valor nutricional e nocivo à saúde de consumidores com sensibilidade a componentes dos óleos adicionados.

A escolha da região de Foz do Iguaçu, próxima a Ponte Internacional da Amizade, para realização da fiscalização foi estratégica. Inúmeras apreensões realizadas em vários estados do Brasil apontaram o Bairro como o principal fornecedor do óleo que se passa por azeite argentino.

Participam da ação cerca de 40 servidores públicos, dentre servidores da Polícia Federal e da Receita Federal. O local objeto dos trabalhos nesta data, foi identificado como possível ponto de distribuição de tal de produtos ilegais, razão pela qual houve a iniciativa para uma incursão surpresa a fim de ser materializado a atividade ilícita no local.

Com informações da PF

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