Quem diria? Proteínas projetadas por computador podem proteger contra coronavírus

Os pesquisadores desenvolveram “miniproteínas” que se ligam fortemente à proteína spike SARS-CoV-2 e impedem o vírus de infectar células humanas em laboratório.

Foto ilustrativa: Itamar Crispim/Fiocruz

A superfície do SARS-CoV-2, o vírus que causa o COVID-19, é coberta por proteínas de pico. Essas proteínas se prendem às células humanas, permitindo que o vírus entre e as infecte.

O pico se liga aos receptores ACE2 na superfície da célula. Em seguida, ele passa por uma mudança estrutural que permite que se funda com a célula. Uma vez dentro, o vírus pode se copiar e produzir mais vírus.

O bloqueio da entrada do SARS-CoV-2 nas células humanas pode prevenir a infecção.

Os pesquisadores estão testando terapias com anticorpos monoclonais que se ligam à proteína spike e neutralizam o vírus.

Pesquisadores liderados pelo Dr. David Baker, da Universidade de Washington, decidiram desenvolver “miniproteínas” sintéticas que se ligam fortemente à proteína do pico do coronavírus.

O estudo foi financiado em parte pelo Instituto Nacional de Ciências Médicas Gerais (NIGMS) e pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) do NIH. As descobertas apareceram na Science em 9 de setembro de 2020.

Veja a matéria completa do instituto americano NIH clicando aqui.

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