Quem diria? PTI, Unioeste e Unila vão desenvolver aviões de pequeno porte

As aeronaves de pequeno porte representam mais de 90% da frota aérea civil do Brasil

Para o proprietário da IPE Aeronaves e idealizador do Ipetec, João Carlos Boscardin Filho, com o NAPI poderão ser identificados problemas e solucionados gargalos. Foto: Divulgação Fundação Araucária

A Fundação Araucária lançou nesta semana o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) – Aeronaves de Pequeno Porte.

Trata-se de uma parceria com o Parque Tecnológico de Itaipu, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).

O objetivo é instituir uma cooperação técnico-científica que promova a constituição de programas, projetos e atividades no campo da pesquisa, ensino, produção e inovação.

O presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, disse que no Oeste do Paraná existe um ecossistema de inovação, com atores e ativos que favorecem a parceria.

O ambiente do PTI será o núcleo de desenvolvimento tecnológico junto às instituições de Ensino Superior.

História
A partir de 1960, a IPE, uma empresa paranaense, iniciou suas atividades com foco em manutenção e reparos de aeronaves leves, para atender as demandas do Aeroclube do Paraná.

Desde então, vem evoluindo. Em 1970, com o projeto do planador Quero-Quero, do qual foram construídas 155 unidades, ampliou a sua atuação, passando a servir todos os aeroclubes do Brasil.

Nos anos 90, a IPE começou a construir aeronaves a motor, desenvolvendo o projeto Guará como aeronave de instrução. Depois iniciou o projeto do avião agrícola Curiango.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas – Ipetec surgiu a partir dos estudos desenvolvidos pelo IPE Aeronaves, com o objetivo principal de formar capital humano e desenvolvimento tecnológico com outras instituições, atuando fortemente no ecossistema de inovação do Paraná.

Para o proprietário da IPE Aeronaves e idealizador do Ipetec, João Carlos Boscardin Filho, com o NAPI poderão ser identificados problemas e solucionados gargalos. A rede também trará agilidade no desenvolvimento de projetos e na formação do capital intelectual, além da capacidade de atrair investidores e novos parceiros.

Com informações da AEN

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