Registro de “visitante ilustre” na hidrelétrica de Itaipu

Ele foi avistado numa rotatória perto da ponte do Rio Bela Vista, no acesso à área industrial da usina

Tamanduá-mirim em "visita" à Itaipu. Foto: Kleber da Silva/Itaipu Binacional

Ele não é raro nem grande como o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) avistado há pouco menos de duas semanas numa área de conservação ambiental da usina de Itaipu, entre Foz do Iguaçu e o Paraguai.

Mas o encontro de um tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) numa rotatória perto da ponte do Rio Bela Vista, no acesso à área industrial da usina, “reforça ainda mais o bom indicador de qualidade do ambiente em Itaipu”, diz o médico veterinário Pedro Henrique Ferreira Teles, da Divisão de Áreas Protegidas.

Quem encontrou o tamanduá-mirim foi o superintendente de Obras e Desenvolvimento, Kleber da Silva, quando estava saindo da usina, na última quinta-feira (10), por volta das 18 horas. Ele estava em sua bicicleta quando viu o animalzinho.

Tamanduá-mirim
O tamanduá-mirim é um mamífero de médio porte que pertence à ordem Pilosa, subordem Vermilingua e à família Myrmecophagidae. O animal é encontrado em todo o território nacional, distribuído em todos os biomas brasileiros. O corpo mede entre 87 e 110 cm (da cabeça à cauda) e pode pesar até dez quilos.

O tamanduá-bandeira, que, ao contrário do mirim, está em risco de extinção – principalmente por ataques e doenças de cães domésticos -, é bem maior: mede até 2,1 metros de comprimento e pesa até 41 kg.

 

 

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