Safra de soja 2023/2024 do Paraguai deve bater recorde histórico

O ranking dos exportadores continua a ser liderado pela Cargill com 15% de participação, seguida pela Viterra (11%), Agrofértil (9%), Bunge, ADM e Copagra (8%), Cofco e LDC (7%), entre outras

Foto ilustrativa: Agência IP

Se os números registrados se confirmarem, a produção de soja na safra 2023/24 poderá atingir o recorde histórico de cerca de 10,6 milhões de toneladas, estimou a Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Oleaginosas (Capeco).

Até setembro, foram embarcadas 7,3 milhões de toneladas.

“Embora os embarques ainda precisem ser finalizados até o final do ano, com base no volume exportado e, se os números de dezembro se confirmarem, a campanha 2023/2024 poderá atingir o recorde de 10,6 milhões de toneladas”, diz o Relatório de Comércio Exterior do Capeco.

Até setembro, foram exportadas 7,3 milhões de toneladas de soja, número recorde que continua superando a marca anterior, que era de 6,5 milhões de toneladas na campanha 2019/2020.

A assessora de Comércio Exterior, Sonia Tomassone, disse que, apesar da queda no preço internacional da soja, as exportações em setembro permitiram uma receita de divisas no valor de US$ 2.926 milhões (US$ 122 milhões a mais que em setembro de 2023), devido ao maior volume embarcado.

Do lado dos derivados industriais, Tomassone lembrou que sobrou pouca coisa para exportação neste último trimestre, considerando que as empresas com moagem no Paraguai aumentaram os embarques de grãos, por isso o estoque para processamento diminuiu.

Destinos.
Tomassone especificou que os três mercados que respondem por 96% do total exportado são Argentina, Brasil e Rússia.

Entre os quais, a Argentina continua a ser o principal comprador com 82% do total exportado. Os 4% restantes são formados por Peru, Espanha, EUA, Japão, Chile, Uruguai, Coreia do Sul, Guatemala e Indonésia.

Classificação. O ranking dos exportadores continua a ser liderado pela Cargill com 15% de participação, seguida pela Viterra (11%), Agrofértil (9%), Bunge, ADM e Copagra (8%), Cofco e LDC (7%), entre outras.

Em relação às exportações por via terrestre, a LAR continua a posicionar-se como líder do ranking com 20%, seguida pela Agrofértil (16%), Agrotec (8%), entre outros.

No total, 49 empresas foram responsáveis ​​pelas exportações de grãos no nono mês do ano.

Com informações da Agência IP

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