Na semana passada, uma denúncia protocolada na Câmara de Vereadores e, também, enviada ao Ministério Público, contra a vereadora Protetora Carol revelou um possível esquema de “rachadinha” dentro de uma secretaria da Prefeitura de Foz do Iguaçu, envolvendo cargos políticos que teriam sido indicados pela própria vereadora (leiam a matéria aqui).
Como o caixa da prefeitura é único, uma boa parte desse gasto com salários de cargos políticos é bancada com dinheiro dos royalties da Itaipu.
A pergunta é: é ou não de virar o estômago?
Na sexta-feira (12), por exemplo, a binacional, através do Tesouro Nacional, repassou aos cofres da administração do prefeito Chico Brasileiro R$ 9 milhões.
O valor representa a parcela de abril deste ano. No total, em 2022 a Prefeitura de Foz já recebeu R$ 43 milhões.
Dinheiro que serve, quer queiram ou não, para bancar os mais de R$ 2 milhões de salários mensais de cargos políticos do Executivo municipal, criados, em grande parte, com a finalidade de sustentar a base de apoio ao prefeito.
Tudo isso, claro, com o apoio da grande maioria dos vereadores municipais.
A pergunta é: é ou não de virar o estômago?
Pobre Foz do Iguaçu!