Os vereadores de Foz do Iguaçu informam que as medidas de contenção de gastos da atual legislatura na Câmara Municipal, ao longo de quatro anos, somaram uma economia total de R$ 19,7 milhões, que já foram e serão devolvidos aos cofres da prefeitura.
Esse é o maior volume de recursos economizados pela Câmara em uma legislatura.
Foram economizados R$ 3,4 milhões em 2017; R$ 4,7 milhões em 2018; R$ 5,2 milhões em 2019; e neste ano R$ 6,4 milhões. Ao longo de 2020 foi repassado R$ 1 milhão e hoje, terça-feira (22), será feita a última remessa na conta do Município no valor de R$ 5,4 milhões.
Por trás de tudo isso, não são apenas os valores que fizeram e fazem a alegria de ex-prefeitos e do atual prefeito, Chico Brasileiro.
O principal motivo é que, quando retorna à prefeitura, esse dinheiro é considerado recurso livre, por isso pode ser aplicado como o prefeito bem entender, sem dar satisfação a, praticamente, ninguém. Entenderam?
Foi o uso desse dinheiro um dos motivos que levaram à deflagração da Operação Pecúlio, na gestão do ex-prefeito Reni Pereira. Segundo o Ministério Público, na época, a Câmara Municipal devolvia, mensalmente, entre R$ 350 mil a R$ 500 mil à prefeitura.
Porém, a operação concluiu que “visualizando o recebimento de vantagem indevida em detrimento do erário, os envolvidos arquitetaram um plano para desviar, em proveito próprio, dinheiro e/ou valor público de que tinham a posse, em razão do cargo”.