Saiba por que pesquisador da UNILA vai viajar para Antártica em novembro

As pesquisas no continente antártico têm potencial para atender desde a indústria de alimentos até a produção de bioenergia

Junto com a profundeza dos oceanos e o espaço, a Antártica é uma fronteira ainda desconhecida pela humanidade. Ali, onde as temperaturas podem chegar a 80ºC negativos, pesquisadores vêm desenvolvendo diferentes estudos. O local também é alvo de pesquisas da UNILA.

O docente Michel Passarini, do curso de Biotecnologia e do Programa de Pós-Graduação em Biociências, estuda bactérias presentes na Antártica e está com viagem marcada para o continente gelado para a coleta de amostras. Em novembro, ele deve partir com outros pesquisadores para uma temporada na Estação Comandante Ferraz, localizada na ilha Rei George, a 130 quilômetros da Península Antártica, na baía do Almirantado.

Passarini, que faz parte do projeto MycoAntar, desenvolve pesquisas de biorremediação: processo no qual organismos vivos, como bactérias, fungos e plantas são utilizados para reduzir ou eliminar um poluente ambiental. Seu foco são os micro-organismos, mais especificamente, as bactérias.

As pesquisas no continente antártico, explica o docente, abrangem diferentes áreas e têm potencial para atender desde a indústria de alimentos até a produção de bioenergia. As pesquisas também podem levar ao desenvolvimento de medicamentos.

Com informações da UNILA

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