Salve o Circo!

E era daquela forma que o brasileiro do interior tinha contato com a arte

Foto ilustrativa: Pixabay

Salve o Circo!

*Por Carlos Roberto de Oliveira

De repente, pelas ruas da cidadezinha do interior ouvia-se, pelos alto falantes instalados em algum veículo de passeio que percorriam suas ruas, o anúncio de que a arte, juntamente com a magia e a alegria, estavam ali chegando… era o Circo.

E distribuindo um som com músicas alegres acompanhado de uma voz animada de quem fazia a locução, lá ia o “carro do circo” informando o dia da estreia, suas atrações e a quantidade de sessões, geralmente duas, que aconteciam, invariavelmente, em um dia de sábado.

E era daquela forma que o brasileiro do interior tinha contato com a arte.

Despertada a expectativa, enfim o grande dia, e com ele o início do espetáculo com o indispensável “Respeitável público”, cuja saudação, calorosa, levava o público formado por crianças e adultos ao delírio.

Da alegria ao suspense, as emoções se revezavam na forma de deslumbramento.

Com o passar do tempo, embora perdendo espaço, ganhou a entidade, na forma de reconhecimento, uma data comemorativa, o 27 de março de todos os anos como o “Dia do Circo”.

E assim, ao ser lembrada a instituição, estende-se a honraria, na forma de reconhecimento, igualmente à sua figura emblemática, o palhaço, que sempre deverá ser referenciado como um Ilustre Personagem e jamais confundido com o tratamento de Sua Excelência, pois não lhe cabe qualquer conotação banalizada.

Salve o palhaço, salve o circo!

Carlos Roberto de Oliveira é empresário do ramo de logística em Foz do Iguaçu

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