Sanepar desencadeia uma megaoperação para tentar despoluir os rios Foz, começando pela Avenida Brasil

Avenida Brasil. Foto: PMFI

Com um texto bastantes despretensioso, divulgado ontem (27), a Sanepar revela que deverá fazer uma megaoperação de fiscalização, para descobrir ligações irregulares de esgoto, entre outros problemas, em Foz do Iguaçu.

A promessa é fiscalizar, numa primeira etapa, oito mil residências até o final do ano.

Até uma empresa, a Tecpress, foi contratada para fazer o trabalho.

“As vistorias devem terminar no ano que vem, e os últimos locais visitados vão ser os bairros Cidade Nova e Universitário 2”, informa a Sanepar, no despretensioso texto, mas que dá a dimensão do trabalho.

As vistorias começam ainda esta semana pela Avenida Brasil, no centro de Foz do Iguaçu, e em mais cinco bairros da cidade ( São Roque 3, Morumbi e Portal da Foz, Fátima Osman e parte do Jardim Panorama.) .

“Os casos mais comuns de irregularidades são a falta de ligação na rede de esgoto ou ligação de água de chuva na rede coletora de esgoto, falta de caixa de gordura, além do lançamento de óleo de cozinha diretamente na rede coletora”, informa a empresa.

Ou seja: “bares, restaurantes e oficinas mecânicas devem ter dispositivos de coleta alternativa para o descarte de óleo de cozinha ou óleos lubrificantes”. Esse dispositivo de “coleta alternativa” deve ser bem carinho.

Conforme o Código Sanitário Estadual, é obrigatória a ligação de todos os prédios residenciais, comerciais e industriais, localizados em áreas servidas por sistema de coleta de esgoto.

Tem mais: “A residência que estiver com a conexão feita de maneira correta receberá um certificado de regularidade”.

Segundo nota divulgada pela Sanepar, “o objetivo das vistorias por parte da empresa é verificar as ligações e orientar os moradores para que realizem a conexão corretamente “.

Traduzindo: os proprietários dos imóveis que não obtiverem o certificado vão ter de “por a mão no bolso”, para não poluir mais o meio ambiente. Por enquanto, a empresa não divulgou o valor das multas, mas não devem ser baratas.

Boa notícia, não, caros leitores?

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