O jornal Gazeta do Povo publicou, ontem (29), uma interessante matéria sobre quantas pessoas foram mortas pela ditatura cubana, de 1959 até 2020.
Segundo o jornal, o número exato de pessoas mortas em consequência do regime instaurado por Castro é desconhecido.
“Estimar o número real é praticamente impossível”, afirmou à Gazeta do Povo Maria Werlau, co-fundadora e diretora executiva do projeto Cuba Archive, que busca documentar de forma objetiva o custo em vidas da revolução cubana.
Enquanto muitos autores usam modelos matemáticos com poucos fundamentos, a organização de Werlau, sediada nos EUA, é considerada a mais meticulosa nesse sentido, por trabalhar baseada em documentos e relatos de sobreviventes, conforme afirma a publicação.
“É um trabalho muito difícil”, diz Werlau. O balanço mais recente considera 9.222 mortes de 1º de janeiro de 1959 a 31 de dezembro de 2020, sendo 3.051 delas de execuções por fuzilamento.
“Atualmente, o número que mais me preocupa é o de pessoas que estão morrendo nas prisões. Sabemos que são muitas e que elas morrem porque não recebem atendimento médico, porque há muito suicídio e também que os guardas as matam”, diz Werlau
A matéria completa, de autoria da jornalista Patrícia Junqueira, pode ser lida, se você clicar aqui. Vale a pena conferir!