Se você vai à Argentina constantemente, saiba por que a inflação está devastando do país

As perspectivas para o ano são ainda piores: a previsão para o índice de inflação fechado de 2022 é de 72,6% de inflação

Ponte Tancredo Neves que liga Foz do Iguaçu, no Brasil, a Puerto Iguazú, na Argentina. Foto: PRF

Em editorial publicado ontem (19), o jornal Gazeta do Povo fez uma análise da frágil situação econômica da vizinha Argentina que, agora, enfrenta o maior índice de inflação dos últimos 30 anos de sua história. Ou seja: 60,7% acumulados nos últimos 12 meses.

Segundo o jornal, “uma vez reinstalada na Casa Rosada, a esquerda voltou a dar a única resposta que conhece para o problema da inflação: intervencionismo total e controle de preços, com os resultados de sempre”.

O editorial afirma que “as perspectivas para o ano são ainda piores: a previsão para o índice de inflação fechado de 2022 é de 72,6%.”

“O recente surto inflacionário observado em várias economias desenvolvidas e emergentes tem muitas causas comuns, como os choques nas cadeias produtivas causados pelos persistentes lockdowns chineses, o caos no mercado de commodities provocado pela agressão russa na Ucrânia, e o rescaldo da forte emissão de moeda com que muitos países responderam à devastação econômica da pandemia de Covid-19.  Mas cada nação tem particularidades que podem potencializar ou mitigar a pressão altista sobre os preços.  A Argentina é um caso peculiar de circunstâncias locais que agravam o efeito global; o país passa por um calvário que, na América do Sul, só é superado pela devastação econômica do “socialismo do século 21” bolivariano na Venezuela”, diz o jornal.

A título de comparação, o índice de inflação no Brasil registrado nos últimos 12 meses foi de 11,73%.

Vale a pena ler o editorial completo da Gazeta do Povo. Basta clicar aqui.

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