Sem rebaixar o lago, Itaipu tem melhor novembro de sua história em geração

Foto: Alexandre Marchetti

A seca persiste no Nordeste e, no Sudeste e Centro-Oeste, o que chove não chega a melhorar o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Consequência: Itaipu precisará produzir mais, mesmo que à custa do rebaixamento do reservatório.

Até agora, isso não foi preciso. São Pedro foi generoso com o Paraná e a chuvarada que caiu por aqui, nos últimos meses, tem mantido o reservatório de Itaipu na cota normal.

Com a água que tem, Itaipu conseguiu um feito: teve o melhor novembro de sua história em produção de energia. Foram 8.836.457 megawatts-hora (MWh), 535.015 MWh a mais do que o recorde anterior de novembro, registrado em 2016, e 890.242 MWh além da produção de novembro de 2015, terceira maior marca para o mês.

A usina teve ainda outro recorde em novembro: o de produção horária no setor de 50 Hz (que corresponde às dez unidades geradoras da margem paraguaia; no lado brasileiro, a ciclagem é de 60 hz). No dia 16 de novembro, foi atingida a marca de 7.459 MWh/h.

Segundo o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, “com o resultado de novembro, Itaipu contribui com o setor elétrico brasileiro, num momento de extrema dificuldade, tendo em vista que o País vive, este ano, aquela que é considerada a pior estiagem de sua história”.

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