Senado aprova MP que prevê a criação de uma nova estatal para gerir a Itaipu

Com as alterações promovidas pelo Senado, a MP volta agora para análise da Câmara dos Deputados

Esquadrilha da Fumaça filma a Esquadrilha da Fumaça sobrevoando Itaipu. Foto: reprodução de vídeo de divulgação da IB.

Com placar apertado, o Senado aprovou nesta quinta-feira (17) a medida provisória (MP) 1.031, que abre caminho para a primeira grande privatização do governo de Jair Bolsonaro: a da Eletrobras.

No processo de capitalização da Eletrobras, a hidrelétrica binacional Itaipu e a Eletronuclear não poderão ser privatizadas. Uma nova estatal ou empresa de economia mista deve gerir as duas companhias.

A votação no plenário terminou com 42 a favor e 37 contra a MP. Para viabilizar a aprovação da proposta, o relator Marcos Rogério (DEM-RO) alterou pelo menos três vezes o texto desde a noite de quarta-feira (16). Ao final, foram apresentadas 570 emendas. Com a MP foram aprovados também os chamados “jabutis”, adições de temas estranhos à proposta original.

Com as alterações promovidas pelo Senado, a MP volta agora para análise da Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), garantiu que o texto será votado na segunda-feira (21), um dia antes de a MP perder a validade.

O governo defende que, com a privatização, os consumidores serão beneficiados por mecanismos de redução da tarifa de energia elétrica. Isabelle Barone explica esse e outros pontos da proposta aprovada no Senado.

As informações são do jornal Gazeta do Povo.

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