Enquanto no Brasil o Supremo Tribunal Federal encerra debate sobre a descriminalização do aborto e não fixa data para votação da matéria, na Argentina houve um passo atrás: o Senado reprovou a lei de aborto aprovada pela Câmara de Deputados.
A sessão do Senado argentino, que durou mais de 16 horas (terminou no começo da madrugada desta quinta, 9), dividiu os senadores. A lei aprovada pelos deputados descriminalizava totalmente o aborto até a 14 semanas de gestação, e não apenas em casos de estupro ou perigo de saúde para a mãe.
Dos 71 senadores presentes, 31 votaram a favor e 38 contra. Dois se abstiveram.