Ele permanece secretário e disse que foi influenciado, entre outros fatores, pelo “momento conturbado” da política brasileira. “Política e políticos estão em baixa”, afirmou.
E falou ainda sobre as chances de emplacar “os tão sonhados projetos de infraestrutura que precisamos para mudar de patamar no turismo”.
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Por que não serei candidato
Disputar eleição é uma tentação que me rodeia faz tempo, mas não será desta vez que vocês me verão candidato. Para ser bem sincero, talvez nunca o faça. Analisei a possibilidade, os prós e contras, e cheguei à conclusão que seria mais importante do ponto de vista pessoal, familiar e profissional, continuar como secretário.
Se fosse candidato, havia o sério risco de descontinuidade das ações que estamos conduzindo. Nossa agenda de desenvolvimento poderia ser interrompida.
Fui cedido da Itaipu para a Prefeitura para cumprir uma missão e assumi esse compromisso com entusiasmo e responsabilidade. Temos muito o que fazer por Foz do Iguaçu e contamos com apoio e a confiança do prefeito Chico Brasileiro para o desempenho das nossas funções. Os bons resultados já começam a aparecer e garanto pra vocês que irão se intensificar ao longo do ano.
Admito que foi uma decisão difícil, pois a oportunidade existe de fato. Sei também que não há espaço vazio em política. Se você não ocupar, alguém o fará em seu lugar. Que pessoas de bem ocupem esse espaço. É o que desejo.
Agradeço ao Partido Verde pelo convite. Senti-me honrado pela lembrança. Um dia, mais adiante, quem sabe eu aceite o desafio.
O momento conturbado pelo qual passa a política brasileira também influenciou na minha definição. Política e políticos estão em baixa. Definitivamente, não vivem um bom momento.
Eu também não estava preparado – financeiramente e psicologicamente – para enfrentar uma campanha eleitoral. Meu foco está todo concentrado na agenda de trabalho. Teria dificuldade para me desconectar disso. Acredito que a atuação técnica pode render bons frutos para a nossa cidade. E é nessa atuação que pretendemos nos dedicar de forma integral.
Temos chances de emplacar os tão sonhados projetos de infraestrutura que precisamos para mudar de patamar no turismo. Temos chances de atrair investimentos privados significativos, que vão impulsionar a geração de empregos e renda em diversos setores da economia.
Por isso, meus amigos, vamos em frente. Boas novas estão por vir. Sei que frustrarei muita gente com essa decisão de não sair candidato. Mas um dia ainda me darão razão. Acreditem. Será melhor para mim, para minha família e para a nossa cidade.
Gilmar Piolla