Serviços médicos, advocatícios, de engenharia e outros devem ficar ainda mais caros em Foz

Além da reforma tributária, Foz já vem sofrendo com um aumento estratosférico do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) pago por esses profissionais

Foto ilustrativa: Pixabay

O setor de serviços é o que mais irá sofrer com a reforma tributária, pois deverá quase dobrar o que é cobrado pelo sistema atual, segundo matéria do economista Célio Yano, publicado pelo jornal Gazeta do Povo, na última segunda-feira, no jornal Gazeta do Povo.

Segundo Yano, profissionais liberais como advogados, engenheiros e contadores que atuam como pessoa jurídica pagam, no regime de lucro presumido, 8% de IRPJ mais 2,88% de CSLL. Com mais 3% de PIS e 0,65% de Cofins, a tributação fica, na maior parte dos casos, em 14,53%.

Com a mudança no sistema de impostos, a estimativa do governo federal é de que a alíquota dos novos Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que substituirá PIS, Cofins, ICMS e ISS, fique em 26,5%.

Resumo da ópera: “Não existe tributação que não seja colocada de forma indireta ou direta no preço final. Vai acabar sendo repassado para o consumidor”, afirma o tributarista Eduardo Natal, presidente do Comitê de Transação Tributária da Associação Brasileira da Advocacia Tributária (ABAT).

Diante disso, a situação em Foz do Iguaçu deverá ser ainda pior, pois a população já vem arcando com um aumento estratosférico do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) promovido pelos prefeitos Sâmis da Silva, Paulo Mac Donald Ghisi, Reni Pereira e Chico Brasileiro, segundo levantamento do professor Carlos Kossar, matemático e estatístico, feito a pedido do Não Viu?.

Segundo os dados, os prefeitos de Foz do Iguaçu, neste século, impuseram os seguintes aumentos do ISSQN:

Pior: mesmo com esses aumentos desmedidos, Foz do Iguaçu está em 32º lugar no importante ranking Emprego e Renda.

Segundo outro levantamento, também feito por Kossar, com base nos dados do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), Foz perde feio (muito feio) para cidades semelhantes, que também aumentaram ou diminuíram esse imposto, mas se classificaram bem melhor nesse ranking :

Conforme mostra o gráfico abaixo.

 

 

 

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