Na nota, assinada pelo diretor-presidente Jair Tavares, o Sindtáxi diz que o confronto foi “uma atitude isolada tomada por taxistas (…) indignados com a situação” em Foz, porque “pessoas de todas as partes do Brasil chegam e se cadastram nos aplicativos, desconsiderando a lei municipal que regra o serviço em nossa cidade”.
Esses motoristas “buscam trabalhar de maneira irregular na certeza da impunidade, e quem sofre com toda esta situação são todos os taxistas que trabalham 100% cumprindo as leis”, diz ainda a nota.
E prossegue: “Não incentivamos qualquer tipo de violência, trabalhamos dentro da diplomacia, mas compreendemos a atitude tomada por este grupo de taxistas, pois sentem na pele toda a dificuldade em exercer a profissão diante de tamanha indiferença e principalmente da falta de boa vontade do Foztrans em cumprir seu papel de órgão fiscalizador.
“Importante salientar que não somos contra as pessoas que estão trabalhando de forma regular, devidamente cadastradas nos aplicativos e no Foztrans, somos totalmente contrários aos irregulares que acreditam que aqui é terra de ninguém.”
O Sindtáxi pede que as autoridades competentes, especialmente o Foztrans, atuem na fiscalização e gerenciamento do transporte de passageiros, porque “já perdemos a conta de quantas vezes cobramos e cobramos”.
A nota conclui: “Somos contrários à violência, mas podemos entender que qualquer atitude que ocorra neste sentido, o Foztrans se torna CO-RESPONSÁVEL quando deixa de executar seu papel e coopera para que ocorram situações iguais a esta que ocorreu no dia de hoje (ontem).”