O médico Edilberto Rivarola, da Associação dos Médicos do IPS (AMIPS), uma das principais associações que exigem do governo paraguaio medidas urgentes para melhorar o sistema de saúde no país, disse, em entrevista ao jornal ABC Color, ontem (18), que o Paraguai “já está em situação de catástrofe”, em termos de atendimento a pacientes e ao trabalho dos médicos.
Por esse motivo, a associação exige a saída do ministro da Saúde, Julio Mazzoleni.
Também ontem, o Círculo de Médicos do Paraguai e várias entidades médicas paraguaias divulgaram um comunicado conjunto, no qual se dizem “consternados, constrangidos e indignados” com o “tratamento decepcionante” prestados no atendimento de emergência nos casos da Covid-19.
O manifesto foi assinado pelas seguintes entidades:
- Faculdade de Medicina Cirúrgica;
- Academia Paraguaia de Medicina;
- Sindicato Nacional dos Médicos (Sinamed);
- Associação dos Médicos de Ciudad del Este;
- Associação dos Médicos do IPS (AMIPS);
- Sindicato dos Trabalhadores do Centro de Emergências Médicas (Sitracem);
- Sindicato dos Profissionais Universitários do Hospital de Itauguá (Sipuhni).
Traduzindo: essa situação deve ser um dos motivos que poderá (repeito, poderá) levar a Ponte da Amizade só ser reaberta no início do ano que vem, segundo apurou Não Viu?.