Um estudo com participação de docentes da UNILA concluiu que, em Foz do Iguaçu, o enfrentamento do Aedes aegypti com base na dispersão de inseticida via UBV (Ultra Baixo Volume) – os chamados fumacês – não provoca a diminuição desse mosquito, responsável por transmitir doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
Na pesquisa sobre a eficácia da dispersão de inseticida UBV, realizou-se um experimento em 18 locais da cidade, sendo 9 com a aplicação da metodologia UBV e 9 sob situação-controle, ou seja, sem aplicação da metodologia. Esse estudo foi conduzido nos meses de novembro e dezembro de 2017.
Os resultados mostraram que, nos locais de aplicação, não houve diminuição de mosquitos Aedes aegypti adultos, em comparação com a situação-controle.
Em uma parceria com o professor Mário Navarro da Silva, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a pesquisa demonstrou, também, que os mosquitos Aedes aegypti encontrados em Foz do Iguaçu apresentam resistência ao inseticida malathion, amplamente utilizado nos fumacês.
Com informações da UNILA