Só no CCZ, 285 cães foram sacrificados este ano. Tinham leishmaniose

Frida e Bill usam coleiras. Mas ideal é a vacina. Foto: Suelen Bicicgo Fotografia

Fique atento ao seu pet. Em Foz do Iguaçu, nada menos que 285 sofreram eutanásia, este ano, por estarem com leishmaniose.

É o que informa matéria de Bruno Soares, no jornal Gazeta Diário. Essas foram só as mortes no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), já que a doença não tem cura e pode se espalhar rapidamente.

Não há registro de quantos cães tiveram que ser sacrificados em clínicas particulares. Pior: não há informações sobre quantos cães doentes estão pelas ruas da cidade.

No total, o CCZ analisou 2.172 animais, dos quais 285 estavam infectados e foram sacrificados.

Considerando que há em Foz cerca de 12 mil cães, o índice de positivo para a doença poderia chegar a 12 mil animais, um em cada cinco cães, no cálculo da veterinária Luciana Chiyo, do CCZ, feito para a Gazetinha.

E como preveni? O uso da coleira repelente ajuda bastante. Mas a vacinação seria o ideal, já que a eficácia está em torno de 96%, de acordo com Luciana.

Quem não tem dinheiro pra pagar, poderá perder o amigão, porque a vacina não é indicada como medida de controle em saúde pública. Por isso, só é oferecida em pet shops.

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