Só um comentário

O não gostar de algo, não dá o direito, a quem quer que seja, de não se respeitar a quem goste

Foto ilustrativa: Pixabay

*Por Carlos Roberto Oliveira

Em detrimento do senso de humor, uma característica inerente ao brasileiro, diga-se de passagem, observa-se claramente, uma tendência ao riso fácil de uma piada inexistente e que tem sido o motivo do surgimento de uma dualidade estúpida quanto ao conceito do que seja bom ou ruim.

Até porque, o bom ou o ruim é uma questão individual, portanto, subjetiva, cabendo a cada um procurar o discernimento de dimensioná-los de acordo com a sua consciência e, assim, procurar por uma melhor maneira de controlar um egoísmo minimante aceitável.

A propósito, e com toda certeza, igualdade com dignidade é algo que merece mesmo uma revisão, porém só a ruptura na forma de narrativas não irá trazer o equilíbrio de uma convivência onde o respeito não precise ser só lembrado, mas, sim, aplicado e com alegria.

O não gostar de algo, não dá o direito a quem quer que seja de não se respeitar a quem goste, considerando-se, igualmente, e em contrapartida, que se deve garantir o mesmo direito da discordância… e a melhor forma de fazê-lo, sem qualquer conotação com desrespeito é pela irreverência, algo que é inerente à gente brasileira e que, em condições normais, bem aplica este comportamento em seu cotidiano, sem qualquer viés falso moralista.

O que se deve evitar, com toda certeza, é um sentimento de apatia com submissão.

E, como sugestão, tentando fugir de paradigmas, nada melhor que ouvir, na voz de uma jovem rebelde, em sua época, mas sensível e perspicaz – Janis Joplin – interpretando, em um arranjo especial, uma canção belíssima, embora um tanto conservadora para seus padrões de comportamento… “SUMMERTIME”.

*Carlos Roberto de Oliveira é empresário do ramo de logística em Foz do Iguaçu

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