Há uma semana 200 operários que trabalhavam nas obras do aeroporto de Puerto Iguazú estão de licença sem remuneração.
Outros cem continuam trabalhando, mas com poucos materiais de construção à disposição. A falta de materiais é porque os fornecedores não estão entregando os pedidos, com medo de um calote.
Ante a possível paralisação das obras, o diretor de fiscalização de Ciudad del Este, engenheiro Migel Angel Vega, participou de uma reunião com os donos das empresas, que também estão preocupados, porque por contrato têm um prazo a cumprir, “mas os materiais não chegam”.
Os materiais mais em falta são alumínio e vidros, mas enquanto o mercado não se estabilizar, os fornecedores não vão entregar.
Como os contratos preveem penalidade pelo não cumprimento dos prazos, essa situação pode afetar seriamente as construtoras.
Embora as obras não tenham parado, o avanço é muito lento, e o atraso será inevitável.
O engenheiro acredita que a situação deve normalizar, tendo em conta os últimos anúncios do governo argentino referentes ao incremento da quantidade de voos que o aeroporto recebe e a chegada do primeiro voo internacional (Iguazú-Madri).
O setor de estacionamento e a pista de aterrissagem estão concluídas. O terminal de passageiros é que foi afetado pela redução do ritmo.
Fonte: La Voz de Cataratas