To beer or not to beer, na versão de Rosa, o vereador. “Fazer ou não fazer”?

Como está o seu inglês? Dá pra entender William Shakespeare no original?

Bom, isso nem um estudante mediano, dos Estados Unidos ou Inglaterra, consegue. Mas o verbo “to be” muita gente entende, não é mesmo?

Não é o caso do vereador Márcio Rosa, de Foz do Iguaçu.

Em discurso na Câmara, ele decidiu apelar a William Shakespeare, talvez o maior dramaturgo de todos os tempos, para reforçar seus argumentos. E se deu mal.

Primeiro, na pronúncia. O “to be or not to be” virou “to beer or not to beer”, transformando o verbo “ser” em inglês em “cerveja”, também em inglês.

Pior foi a tradução: “ser ou não ser”, da peça Hamlet, virou “fazer ou não fazer”, de Rosa.

E, com isso, foi comparado ao ex-vereador Paulo Rocha, aquele que se revoltou ao saber que os médicos residentes “residem em hospital”.

Mas sejamos justos: à parte o atentado contra a língua inglesa, Márcio Rosa tem se revelado um vereador de bom nível. Quem sabe se citasse Guimarães Rosa, Machado de Assis ou Dalton Trevisan se desse melhor. Mas precisa ler esses autores, claro.

Em todo o caso, o vídeo é hilário. Confira:

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