Em 2009, o governo brasileiro anunciou a compra de dois veículos aéreos não tripulados (vants), que seriam usados pela Polícia Federal para vigiar nossas fronteiras e, em específico, a região de Foz do Iguaçu.
Os vants começaram a operar em 2011 e foram desativados, por falta de planejamento e verba, em fevereiro de 2016, depois de terem consumido R$ 145 milhões.
As ultimas notícias que se tem sobre o assunto são a de que os veículos estariam estocados no aeroporto de São Miguel do Iguaçu, sem qualquer uso. Desperdício puro.
Agora, a Agência Brasil noticiou que o governo destinará, por meio de convênio com a Força Aérea Brasileira (FAB), mais de R$ 100 milhões para a aquisição de radares aéreos de baixa altitude.
O anúncio foi feito no último dia (28) pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante visita à cidade paranaense de Cascavel.
Segundo ele, o convênio, que tem previsão de ser assinado no início de outubro, permitirá o reforço dos trabalhos de combate à entrada de armas e drogas no país, por meio do monitoramento de aeronaves que sobrevoem a faixa de fronteira.
“Grande parte do tráfico de armas e de drogas é feita por avionetas de baixa altitude, usadas para tentar escapar dos radares convencionais. Por isso, estamos fechando um acordo com a Força Aérea Brasileira para aquisição de radares móveis de baixa altitude”, disse Jungmann em nota divulgada pelo Ministério da Segurança Pública.
O ministro informou que os equipamentos serão colocados na fronteira com a Bolívia e com o Paraguai.
Será que agora vai?