Transporte coletivo de Foz: prefeitura diz que serviço melhorou, mas vereadores querem CPI

Hoje existe uma frota de 90 ônibus, a maioria deles com ar-condicionado, wi-fi, USB para carregamento de celular e câmeras de segurança

Audiência pública desta terça-feira (12). Foto: Christian Rizzi - Câmara Foz

Nesta terça-feira (12), em audiência pública na Câmara de Vereadores, representantes da Prefeitura de Foz do Iguaçu apresentaram a versão de que nos primeiros seis meses de operação do processo licitatório, concluído em fevereiro e que segue até 2025, no qual a Viação Santa Clara apresentou a proposta de menor valor – R$ 9,65 por quilômetro rodado, valor inferior ao solicitado pela antiga concessionária (R$13,21), para a mesma metodologia.

Segundo o Foztrans, que cuida dessa área, hoje existe uma frota de 90 ônibus, a maioria deles com ar-condicionado, com wi-fi, USB para carregamento de celular e câmeras de segurança. Além de seis ônibus articulados com capacidade para 160 pessoas, que têm mais assentos, e das gratuidades, ampliadas este ano também para todos os estudantes da cidade.

Por sua vez, em meio às explanações técnicas e posicionamentos dos membros do governo do prefeito Chico Brasileiro, o presidente da Câmara, João Morales (União Brasil), reforçou a necessidade de abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o assunto, requerimento apoiado pelos vereadores Cabo Cassol (Podemos), Galhardo (Republicanos) e Marcio Rosa (PSD).

“Nós, como Câmara Municipal, somos independentes. O que a gente precisa entender é não só a questão dos números, mas entender todo um processo. Esse problema não é de agora”, pontuou Morales.

Ao final da prestação de contas, Morales relembrou o dever e compromisso legislativo em sanar as dúvidas da população. “Nós somos fiscalizadores do Executivo. Eu cobro porque é meu dever. Abram uma CPI porque queremos investigar aquilo que está em dúvida”.

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