Na última terça-feira, 15 de outubro, os cofres da Prefeitura de Foz do Iguaçu engordaram mais ainda com o repasse de R$ 12 milhões de royalties pagos pela usina de Itaipu ao município, referentes à parcela deste mês.
No total, de janeiro a outubro de 2024, a administração do prefeito Chico Brasileiro recebeu R$ 118 milhões.
Lembre-se, como o ano ainda não terminou, a atual administração deve receber, no mínimo, mais R$ 20 milhões.
O que o prefeito Chico Brasileiro vai fazer com essa dinheirama só ele sabe e não divulga.
Transporte coletivo
Para se ter uma ideia dos valores envolvidos, a título de comparação, vale ressaltar que os vereadores de Foz do Iguaçu aprovaram, na segunda-feira (14), “em clima de consternação”, segundo eles, o repasse de R$ 4,7 milhões para tapar o buraco dos sistema de transporte coletivo do município, aprovado por eles mesmos, graças à bancada “Amém, Chico!”, que fez e faz tudo o que o prefeito quer.
A bem da verdade, só quatro vereadores da atual legislatura fazem oposição ao prefeito Chico Brasileiro: Cabo Cassol (reeleito), Galhardo, Marcio Rosa, e o presidente da Casa, João Morales.
Já os R$ 4,7 milhões equivalem a mais da metade dos R$ 12 milhões de royalties recebidos neste mês.
As “lágrimas” de consternação dos vereadores mais evidentes ficaram por conta da vereadora reeleita Yasmin Hachem (PV), aliada de primeira hora do prefeito e, pior, uma das signatárias responsáveis em aprovar o novo contrato com a empresa que está prestando este sofrível serviço.
“O que venho questionar aqui é a falta de prioridade com relação ao transporte coletivo. A gente está falando de 7 milhões de reais para um orçamento a 3 meses de acabar uma gestão. O atual contrato, nos moldes em que está, acaba em março e eu pergunto: quais estão sendo as tratativas para o próximo contrato?”, agora ela afirma isso.
Diante desse fato, a pergunta é: são lágrimas de consternação ou de crocodilo?