Sai Amaral, o breve, entra Kaminski, o de casa.
Decreto do presidente Michel Temer publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 12, nomeia o engenheiro agrônomo Newton Luiz Kaminski, 52 anos, para a Diretoria de Coordenação da usina de Itaipu.
Kaminski, empregado de carreira, assume no lugar de Helio Amaral, com mandato até 16 de maio de 2022.
Temer também nomeou os conselheiros Frederico Matos de Oliveira e Samantha Ribeiro Meyer, que ficam no cargo até 16 de maio de 2020. Com essas nomeações, o Conselho de Itaipu está completo.
Newton Kaminski é o terceiro empregado de carreira a assumir o cargo de diretor. A primeira foi Margaret Groff, como ddiretora financeira executiva (hoje, está aposentada); o segundo, Marcos Baumgärtner, nomeado este ano diretor administrativo.
Kaminski está em Itaipu, que foi seu primeiro emprego, há quase 30 anos, sempre na área de Coordenação. Ele estava na Superintendência de Obras e Desenvolvimento há 13 anos.
Engenheiro agrônomo, o novo diretor é formado pela Universidade Federal do Paraná. Tem diversos cursos de especialização e pós-graduação, como o de Biodiversidade pelo Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos, 1995, entre outros.
É também especializado em Gestão de Empresas do Setor Elétrico pela Universidade de São Paulo (USP), em 2000.
Kaminski entrou na Itaipu em 1988, como agrônomo na área de Meio Ambiente de Itaipu. Em 1991 assumiu a gerência de Divisão de Flora. Em 1996, foi gerente de Divisão de Áreas Protegidas.
Já em 2000, assumiu como gerente de Departamento de Proteção Ambiental.
Em 2004, ficou à frente da Superintendência de Obras e Desenvolvimento. Em 2005, assumiu cumulativamente a Superintendência de Gestão. Foi também membro e presidente do Conselho de Curadores do Parque Tecnológico de Itaipu, de 2007 a 2012.
Coordenou os assistentes técnicos de Itaipu nas ações ambientais judicializadas contra a entidade.
Para Kaminski, assumir a Diretoria de Coordenação, onde sempre atuou em diferentes funções até chegar à Superintendência de Obras, é um dos maiores desafios de sua carreira. Ele destaca alguns deles, a começar pelo próprio alcance da atuação da Coordenação, que vai além dos 29 municípios da Bacia do Paraná 3 e atinge todo o Oeste do Paraná, com um total de 54 municípios.
Outro desafio é continuar a integração das ações socioambientais com a margem direita e demais diretorias de Itaipu para cuidar da água, matéria-prima, e seu múltiplo uso, tanto para a geração de energia quanto para o lazer e sustento da economia local.
“Queremos fazer desses três próximos anos o caminho para a construção dos próximos 20, 30 anos, com a percepção da ampliação de nossas ações e novos negócios que possam dar continuidade ao trabalho que já vem sendo desenvolvido”.
Um dos carros chefes da Coordenação é a segurança hídrica, para poder ampliar a vida útil do reservatório e o aproveitamento na água na geração de energia e das atividades econômicas da população da região.
“Queremos incrementar os vários programas socioambientais da Itaipu aliando-os ao desenvolvimento regional sustentável”, complementou.