No Facebook, já existem páginas do Uber em Foz do Iguaçu, mas, por enquanto, a operação do aplicativo continua sendo um sonho para os usuários.
Numa cidade turística, cai mal não ter Uber, que por sinal funciona – com ou sem regulamentação – em cidades como Cascavel e Toledo, aqui no Oeste.
No Paraná, o Uber informou, no ano passado, que já tinha 20 mil motoristas e 1,2 milhão de usuários.
Pra chegar aqui, será questão de tempo. A vinda do Uber, uma cria da Internet, será inexorável.
Assim como liquidou os jornais, fustiga o telejornalismo, inquieta os caixas de banco e os carteiros, a Internet vai extinguir também os táxis, da forma como os conhecemos.
Em Curitiba, já há 12 mil motoristas de aplicativos – Uber e Cabify -, ou quatro vezes mais que o número de táxis em operação (cerca de 3 mil).
Quem ganha? O usuário. Chega de se desesperar pra encontrar um táxi em dia de chuva ou pra conseguir que um taxista faça uma corrida de 2 ou 3 quilômetros. O Uber está por todo lado e, com um sorriso nos lábios, o motorista o leva para uma corridinha que até agora os taxistas desprezavam.
Corridinha de R$ 7? Chama o Uber. Corrida do centro de Curitiba ao aeroporto por R$ 35? É com o Uber. Com direito a uma balinha, um descontinho de centavos e um agradecimento.
Por aqui? Primeiro, você não vai conseguir um táxi para um percurso curto. E, segundo, vai pagar caro por seja qual for o caminho.
Mas é bom que os taxistas se reciclem, melhorem o atendimento, não tratem o cliente como um estorvo. Claro que há os bons profissionais, como em todas as atividades. As exceções é que são o problema.
Uns e outros, se preparem, porque a concorrência virá na velocidade que os tempos de Internet exigem.