O índice de preços ao consumidor (IPC-Foz) dos itens da cesta básica, em julho, apresentou uma diminuição nos preços de 2,6% em relação ao mês anterior.
Entre os itens em que houve queda no preço, destacam-se os tubérculos, raízes e legumes, com redução de 21,5%, seguidos das hortaliças e verduras com queda de 12,7%, e frutas, com variação negativa de 8,4%. Destaca-se ainda a queda nos preços das aves e ovos (-5,4%) e higiene pessoal (-6%).
Entre os itens que apresentaram aumento estão carnes e peixes industrializados (6,3%), sal e condimentos (3,5%) e açúcares e derivados com aumento de 1,65%.
Na tabela abaixo, a coluna da direita mostra os produtos cujos preços aumentaram mais. Já a coluna da esquerda, traz os preços dos produtos que mais diminuíram.
Fonte e ilustração: Centro de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Cepecon)
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No item tubérculos, raízes e legumes a maior variação negativa foi observada no preço da cebola, que reduziu 30,2%. O pico da colheita e a finalização da safra do primeiro semestre aumentou a oferta nacional pressionando o preço para baixo. O preço da cebola diretamente dos produtores começou a cair desde o início do mês de julho segundo o Cepea; o índice de preços semanal em São Paulo (IPC-S/FGV) já indicava queda de preços desde a segunda semana de julho.
O preço da batata também reduziu 21,6%. Como relatado no boletim de junho, o preço da batata já era para ter reduzido naquele mês, porém a oferta não havia atingido patamares tão altos em decorrência do período de entressafra.
Em julho, a colheita foi mais intensa, aumentando a oferta nacional do tubérculo, e a expectativa é que o preço permaneça baixo nas próximas semanas.
Os preços da cenoura e do tomate reduziram 14,2% e 10,3%, respectivamente. Entre as hortaliças, a maior variação negativa foi do repolho (-28%) seguido do cheiro-verde (-9,4%). Entre as frutas, a melancia reduziu 46,1%. A banana nanica aumentou cerca de 36% devido ao menor volume encontrado nas regiões produtoras quando o pico da colheita ocorreu, em maio. A expectativa é que o preço aumente nas próximas semanas com a maior procura e pouca oferta; os preços devem cair apenas em novembro em decorrência do clima favorável. O mamão reduziu 2,8% em relação a junho.
No item carnes, as maiores variações negativas foram observadas no coxão mole (-6,6%), músculo (-5,5%) e na paleta bovina (-5%). No geral as carnes reduziram 0,75% contribuindo para a queda do índice geral. Em aves e ovos, o frango inteiro reduziu 3,7% e o frango em pedaços, 3,48%. Já os ovos reduziram 9,3%. No caso do frango, a baixa exportação devido às restrições impostas por alguns países aumentou a oferta no mercado interno ocasionou a redução nos preços.