Foi publicado hoje (15) no Diário Oficial da União o resultado do julgamento da classificação das propostas de preço para a concorrência da construção do novo porto seco em Foz do Iguaçu. Das duas propostas entregues, uma foi desclassificada pela Receita Federal, restando a proposta da empresa Multilog Brasil, que apresentou um desconto de 50,2% sobre as tarifas máximas propostas durante a elaboração do edital.
A proposta da Multilog S.A é na área, logo depois da Baixada do Leão, na BR 277, naquele local onde está o esqueleto do Portal de Foz do Iguaçu, uma obra inacabada da gestão do ex-governador Jaime Lerner.
Quem vem no sentido Santa Terezinha de Itaipu/Foz, fica à esquerda. A área onde está a obra inacabada pertence à prefeitura, mas a Multilog adquiriu outras propriedades no entorno.
A proposta mais bem classificada prevê um investimento inicial estimado em R$ 179,9 milhões nos primeiros 10 anos de concessão, cerca de R$ 30,7 milhões no décimo ano e R$ 19,6 milhões no décimo quinto ano de contrato. Além disso, a demanda inicial da Receita Federal é a de que sejam construídos um armazém com cerca de 3.500 m², um pátio pré-embarque de mais de 19 mil m² e um pátio interno para movimentação e estacionamento de veículos com área de aproximadamente 250 mil m².
O que é o Porto Seco:
Portos Secos são recintos alfandegados de uso público, nos quais são executadas, sob controle aduaneiro da Receita Federal, operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias. A construção do novo porto seco visa melhorar a movimentação de cargas do Porto Seco de Foz do Iguaçu, o maior da América Latina, e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região.