Veja por que a Itaipu vai investir R$ 3,4 milhões no Icli

O aumento da participação de novos alunos no projeto será de forma gradativa. Em 2024, o número será aumentado de 120 para 160 vagas

No Projeto Velejar é Preciso do Icli, grande parte dos velejadores não tem convívio com os pais devido ao abandono, drogadição ou marginalidade (por parte dos genitores). Foto: divulgação

Em até três anos, um novo convênio entre a Itaipu Binacional e o Iate Clube Lago de Itaipu (Icli) pretende ampliar o atendimento de 120 para 240 atletas com idade entre 7 e 18 anos pelo projeto Velejar é Preciso. O investimento da usina na parceria é de R$ 3,4 milhões e vai beneficiar crianças e jovens em situação de vulnerabilidade econômica e social.

O objetivo é promover a inclusão social por meio da prática da vela e garantir uma oportunidade futura no mercado de trabalho nesse setor.

O aumento da participação de novos(as) alunos(as) no projeto será de forma gradativa. Em 2024, o número será aumentado de 120 para 160 vagas. Em 2025, a estimativa é que o total suba para 200 participantes e, em 2026, para 240 atletas.

Atualmente, os 120 alunos  atendidos pelo Velejar é Preciso, também por meio de parceria com a Itaipu, são da região de Três Lagoas, bairro de Foz do Iguaçu com cerca de 40 mil habitantes e alto índice de vulnerabilidade social, e do bairro Portal da Foz, com o apoio do Projeto Amigos, que faz o translado das crianças e adolescentes daquele bairro até o Icli.

Todas as condições aos alunos
Para a prática do esporte, considerado de alto custo, todos os alunos recebem as condições necessárias de forma gratuita, como transporte da casa para o clube e vice-versa, refeições (café da manhã, lanche e almoço) nos dias de treino, barcos completos para velejar, equipamentos e acessórios, instrutores e orientadores, além do custeio de qualquer despesa para participação em eventos fora das dependências do clube.

São oferecidas duas categorias: a classe optimist, para os iniciantes, e o nível laser, para os que passaram por essa fase e têm mais de 14 anos de idade.

Grande parte dos velejadores não tem convívio com os pais devido ao abandono, drogadição ou marginalidade (por parte dos genitores), e avós e outros parentes são o principal contato. Uma das propostas é promover o fortalecimento de vínculos e desenvolvimento de habilidades relacionais desses alunos.

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