Vejam o que pode acontecer com a tal “linguagem neutra” em Foz

"O professor não pode obrigar o aluno a usar a linguagem neutra, porque não a nada que o obrigue a isso"

Vereador Ney Patrício, autor da do projeto de Lei. Foto: Christian Rizzi/CMFI

Entra em discussão amanhã (10) na Câmara de Vereadores um projeto de Lei que “Institui a Política Municipal de Linguagem Simples nos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta no âmbito do Município de Foz do Iguaçu”.

Nessa sessão, será lido o parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, contrário ao projeto, devido ao voto contra da vereadora Protetora Carol Dedonatti (amanhã, voltaremos ao assunto).

Na prática, essa proposta, de autoria do vereador Ney Patrício, em conjunto com os vereadores Cabo Cassol, Edivaldo Alcântara e Jairo Cardoso põe fim à tentativa de usar a “linguagem neutra” no município.

Vejam o que  justifica o vereador  Ney Patrício no projeto de Lei, com base nas declarações do presidente da Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira, em outubro de 2023:

“Os documentos oficiais devem seguir as normas oficiais que estão vigentes. Se o professor quiser falar “todes” na sala de aula, ele estará prejudicando a maioria dos alunos que não sabe o que é isso. Ele também não pode obrigar os alunos a usarem a linguagem neutra, porque não há nada que obrigue a isso […]”.

 

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