Vem aí o dourado de cativeiro “made in Itaipu”

A previsão é a de que, em um ano, eles pesem mais de um quilo e estejam prontos para serem comercializados

Os peixes que chegaram ontem à Itaipu têm, em média, 62 gramas e devem atingir mais de um quilo para serem comercializados. Foto: Sara Cheida / Itaipu Binacional

A Itaipu Binacional iniciou uma pesquisa inédita para a produção do peixe da espécie dourado (Salminus brasiliensis) em tanques-rede.

A primeira carga com seis mil peixes jovens, com seis meses de idade, chegou na manhã dessa terça-feira (14) à Unidade Demonstrativa e Experimental de Aquicultura da Itaipu, na margem brasileira.

Segundo o engenheiro agrônomo André Watanabe, da Divisão de Reservatório, a pesquisa pretende valorizar comercialmente a espécie cuja pesca é proibida no Paraná.

“Quando alguém compra um peixe da pesca está extraindo um recurso limitado, havendo risco de extinção. Com a aquicultura, a gente consegue fornecer esse peixe para consumo humano sem impactar o estoque natural”, afirmou Watanabe.

Atualmente, não há produção de dourado em sistemas de tanques-rede no Paraná. Os filhotes que chegaram à Itaipu viajaram 12 horas de caminhão desde Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Os peixes jovens que chegaram ontem têm, em média, 62 gramas e a previsão é a de que, em um ano, eles pesem mais de um quilo e estejam prontos para serem comercializados.

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