Quem vencerá a briga entre o Ministério Público e os Correios? Façam as suas apostas, senhores!

Ilustração: Pixabay

A imprensa noticia que o Ministérios Público em Foz do Iguaçu propôs uma Ação Civil Pública (ACP) contra a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, com o objetivo de impedir que os serviços dos Correios sejam usados para a prática de contrabando, descaminho e outros crimes.

Porém, o âmago da pendenga, que vem de longe, é o fato de os Correios alegarem que não têm como atestar se o endereço apresentado pelo remetente é verdadeiro e, o mais interessante, “que não há como armazenar documentos de envio e recebimento de mercadorias, para posterior consulta da Receita Federal”, segundo relata o jornal Gazeta Diário, na edição de hoje (17).

A briga é boa, pois os valores são altos. Vamos a eles:

Segundo o Ministério Público, um levantamento feito pela Receita Federal estimou que, no período de um ano, somente as agências dos Correios de Foz do Iguaçu e de Medianeira transportam, em média, mais de R$ 8 milhões em mercadorias descaminhadas, além de mais de R$ 6 milhões em mercadorias sem documento fiscal algum.

Já segundo informações do Gazeta Diário, só no primeiro semestre de 2018, foram apreendidos R$ 3 milhões em mercadorias que seriam remetidas ilegalmente através do Correios.

O pior em tudo isso é constatar que os Correios, nos últimos anos, estão prestando um sofrível (para não dizer péssimo) serviço de entrega, mas, em vista dos fatos relatados acima, os remetentes de mercadorias contrabandeadas não têm do que se queixar.

Sair da versão mobile