Vespeiro? Alep pode investigar comercialização de combustíveis pelo crime organizado

Segundo relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o crime organizado faturou R$ 61,5 bilhões com a venda de combustíveis adulterados no Brasil

Os fatos chegaram ao conhecimento do Parlamento por meio da Comissão de Fiscalização da Assembleia Legislativa do Paraná e Assuntos Municipais.Créditos:Orlando Kissner/Alep

A denúncia do envolvimento de organizações criminosas na compra e venda de combustíveis no estado ganhou destaque no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e pode motivar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

O tema foi abordado na sessão plenária desta terça-feira (1) pelo deputado Delegado Tito Barichello (União), que anunciou a intenção de coletar assinaturas dos parlamentares e criar o grupo especial de trabalho a fim de apurar a ação do crime organizado no setor.

Os fatos chegaram ao conhecimento do Parlamento por meio da Comissão de Fiscalização da Assembleia Legislativa do Paraná e Assuntos Municipais. Em reunião na segunda-feira (31), o presidente da Paranapretro,

Paulo Fernando da Silva, explicou que quadrilhas adulteraram combustíveis com a mistura de nafta (produto bastante semelhante à gasolina, mas bem mais barato) com metanol (produto proibido no Brasil). (ler mais)

Ainda no encontro, foram expostos dados do relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, indicando que o crime organizado faturou R$ 61,5 bilhões com a venda de combustíveis adulterados no Brasil somente em 2024, valor quatro vezes superior ao lucro com o tráfico de cocaína, por exemplo.

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