Viva! Nova lei que proíbe fogos barulhentos aplica multa de R$ 3 mil em Foz

Para denunciar, basta filmar o evento e enviar às autoridades competentes

Foto ilustrativa: Pixabay

Um evento em Foz do Iguaçu em que houve soltura de fogos com estampido nas dependências de um CTG  foi alvo de denúncia recebida pela vereadora Protetora Carol Dedonatti.

Acionada a fiscalização, o responsável foi multado pela Secretaria Municipal da Fazenda em mais de R$ 3 mil, com base na nova norma que proíbe essa prática – a Lei 5.393/2024, originária de um projeto da vereadora em parceria com o vereador Marcio Rosa.

A legislação, em vigor recente (a partir de 3 de abril), busca ter efeitos educativos no sentido de conscientizar pela mudança de comportamento e utilização de fogos não barulhentos em respeito às pessoas com autismo, idosos e animais.

Vale ressaltar que no município existem dois CTGs, Estância Crioula e Charrua, e a Câmara de Foz não divulgou em qual deles ocorreu a barilheira.

A denúncia chegou à vereadora depois que o vídeo passou a circular na internet mostrando a soltura de fogos e cavalos fugindo em disparada em razão das explosões.

A nova lei resolveu a dificuldade de aplicabilidade da norma anterior, ampliando a lista de práticas, passando a punir “o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos que causem poluição sonora, com estouros ou estampidos”. As multas que podem ser comprovadas por vídeos vão de R$ 112,00 até R$5.600,00 para pessoa física e R$1.100,00 a R$ 56.0000,00 para empresas, a depender da gravidade de cada caso.

De acordo com a Divisão de Fiscalização de Posturas é crucial que o denunciante consiga algo para comprovar a infração, como um vídeo ou uma foto

Como denunciar
De acordo com a Divisão de Fiscalização de Posturas é crucial que o denunciante consiga algo para comprovar a infração, como um vídeo ou uma foto. O chefe da Divisão de Fiscalização de Posturas, José Roberto, falou como pode ser feita a denúncia: “A pessoa pode ligar no telefone 156 ou entrar no aplicativo E-ouve. Nele, ela consegue fazer a denúncia, colocar o texto, juntar a foto e os vídeos necessários para formalizar a reclamação”.

Com informações da CMFI

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