As lojas francas são realidade em Foz do Iguaçu e prometem fomentar o comércio e o turismo na fronteira.
O Não Viu? apurou que cerca de uma centena de empresários e investidores, locais e de fora do município, já está se mobilizando para ingressar nesse modelo de negócio, que permite a comercialização de produtos nacionais e importados, com isenção de impostos para compras individuais de até US$ 300 por mês.
Para atender esse novo nicho comercial, a De Paula Contadores Associados, em parceria com a Exacta Despachos Aduaneiros e a Questor Sistemas Inteligentes, já está prestando a consultoria na área.
“Podemos orientar e assessorar os empresários, para que eles tenham a sua loja franca legalizada no menor tempo possível”, explica Elizangela de Paula Kuhn, diretora-executiva da De Paula. Consultada pelo Não Viu?, Elizangela estima que, se todas as exigências forem cumpridas, o prazo para a loja começar a funcionar é de quatro meses, a partir do início do processo.
Ela explicou também que o valor do investimento nesse novo negócio varia muito. Em síntese, o capital inicial exigido é de R$ 2 milhões, que pode ser substituído por depósito fiança ou seguro. Porém, existem outras exigências no processo. E é por causa desses meandros que se faz necessário a consultoria de uma empresa especializada.
A legislação e as regras para o funcionamento das lojas francas estão consolidadas, o sistema informatizado da Receita Federal do Brasil está definido, e uma comissão da unidade alfandegária no município já foi constituída para analisar os pedidos de abertura das lojas. Por sua vez, a prefeitura está pronta para emitir os alvarás e atender os interessados em ingressar nesse novo modelo de comércio.