Vocês já ouviram falar de varicocele? Não? Então, o Galetti explica para vocês

A dor que senti naquele dia, foi justamente a dor que comecei a sentir semana passada

Foto ilustrativa: Pixabay

Convalescência

 *Por Carlos Galetti

  1. [Pouco usado] Estado que medeia entre uma doença e o restabelecimento da saúde.
  2. [Pouco usado] Acto ou efeito de convalescer.

Esta semana estive convalescente, me apareceu um daqueles problemas que insistimos até em não comentar. Imagine vocês que na terça apresentei uma forte dor no… no… Escroto? Testículo? Vamos no popular, no saco ou sacro escrotal, e bota escrotal nisso.

Ah! aquelas peladas de futebol de várzea, nos subúrbios do meu Rio de Janeiro. Mas nem tudo são flores, existem as desditas. Lembro que certa feita, lembram aquela bola de couro, pesado, que o pessoal passava cebo de carne pra conservar o coro, cujo apelido era courinho.

Pois é, houve uma falta contra, fui para a barreira. Proteja o rosto e a joia da família, o malfadado saco. O FDP do batedor, tinha cinco na barreira pra escolher, me acertou em cheio, ou melhor, a minha mão que protegia a joia da família, imprensando a bola contra tudo que conseguia envolver, mas não sendo suficiente para o cumprimento da missão.

A dor que senti naquele dia, foi justamente a dor que comecei a sentir semana passada. Sou curioso e procurei pesquisar. Meu problema, segundo o urologista, que estava em viagem, me atendendo pelo whats, pois além de companheiro de pesca, amigo e irmão e vai por aí a fora, deu-me a notícia, tratava-se de varicocele…

… A varicocele é a dilatação das veias que drenam o sangue testicular devido à incompetência das válvulas venosas, associada ao refluxo venoso. É a mesma doença que afeta mais frequentemente as pernas das mulheres que, nesse caso, é conhecida como varizes dos membros inferiores e provoca dor e inchaço nas pernas. (Ah! Querido Google).

Resumindo, estava com o saco inchado, ou melhor dizendo, o saco cheio. Na acepção da palavra passava uma semana daquelas.

Fomos contornando a situação, sendo que sempre pode piorar, como diz um amigo, “pioreia, pioreia”. Feriado na sexta e na segunda, assim não dá, estou sem o remédio do tratamento, todo mundo viajou. Foi uma verdadeira luta pra quebrar essa, só conseguindo com o Dr. Rovilson, que me arrumou a receita, estou me tratando.

Em tratamento, tomando antibiótico e anti-inflamatório, terei um final de semana comportado. Vou ao bar e tomo cerveja zero álcool, finjo que fico doidão, jogo conversa fora, e vive la vie.

Enquanto isso transmito as últimas notícias em jornal urgente:

– Ah! O saco parou de doer. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Carlos A. M. Galetti é coronel da reserva do Exército, foi comandante do 34o Batalhão de Infantaria Motorizado. Atualmente é empresário no ramo de segurança, sendo sócio proprietário do Grupo Iguasseg. 

Vivendo em Foz já há mais de 20 anos, veio do Rio de Janeiro, sua terra natal, no ano de 1999, para assumir o comando do batalhão.

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